Escolher uma plataforma de pagamentos é uma das decisões mais difíceis de se tomar. Torna-se ainda mais difícil quando as vendas de e-commerce começam a crescer e a representar uma fatia ainda maior da nossa faturação.

O objetivo principal duma loja online é de vender online. Dai, a lógica dita que o critério de seleção principal quando se escolhe uma plataforma de pagamentos deveria ser qual delas irá permitir o maior número de vendas?

O mais importante então, é analisar as capacidades técnicas e funcionais das Gateways de pagamento que permitem maximizar não só a taxa de sucesso, como a taxa de conversão tendo em conta vários outros fatores importantes como a qualidade do apoio ao cliente, a tipologia de clientela e que experiência têm na sua nossa área de negócios. 

Quais os fatores mais importantes a ter em conta?

Existem 3 ingredientes fundamentais que juntos, constituem a receita ideal para maximizar o potencial duma venda online.

  1. Experiência Positiva do cliente
  2. Segurança
  3. Otimização da Taxa de Sucesso

Experiência Positiva do cliente

Em média, 12% dos clientes abandonam a compra em cada passo do processo de check-out. É importantíssimo dai, eliminar ao máximo a quantidade de passos e clicks necessários para efetuar um pagamento e oferecer um processo de check-out simples, rápido e eficaz.

Um dos critérios então, é a disponibilidade duma página de pagamentos que por exemplo, permita a escolha do método de pagamento e logo aí, inserir os dados necessários para concluir o processo. Tipicamente, uma integração assim permite reduzir a metade os passos para concluir uma compra o que nos traz em média, um aumento na taxa de conversão de 5.5%.

Check out Hipay

Com quase 80% dos Portugueses agora a usarem o seu dispositivo móvel para efetuar compras online, é também importante que a integração da página de pagamentos esteja otimizada para dispositivos moveis.

A integração mais flexível e segura hoje em dia é sem dúvida Hosted Fields. Para manter o maior controlo do design da página de pagamentos, a maior segurança no momento de pagar e a maior flexibilidade, é importante escolher um parceiro que suporte este tipo de integração.

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Funcionalidades como a captura dos dados do cartão por NFC ou pela câmara são critérios importantes também na seleção dum parceiro pois aceleram o processo de compra e eliminam erros humanos ao introduzir dados o que reduz abandonos do carrinho de compras e transações recusadas.

Finalmente, o nosso website tem que estar adaptado as realidades geográficas onde queremos vender.

Não só em termos de linguagem, mas também em termos de moeda e métodos de pagamento. É importante oferecer o produto ou serviço na moeda local do país onde o cliente se encontra, e também modificar automaticamente a página de pagamentos para mostrar os métodos de pagamentos mais comuns desse pais.

40% dos consumidores desistem duma compra se não estiver disponível o seu método de pagamento preferido.

Se quisermos vender em Portugal, oferecer a referência Multibanco e o MBWAY é óbvio, mas se quisermos vender na China, o mesmo se aplica para o WeChat Pay e AliPay, se quisermos vender na Holanda, temos que incluir o Ideal, para França, Carte Bleu. Se não o fizermos, estamos a entrar nestes mercados com um peso atado aos pés.

Um parceiro capaz de aceitar pagamentos em diversas moedas e oferecer diversos métodos de pagamentos é crucial para atingir o sucesso que queremos ter e aumentar ao máximo a taxa de conversão.

Que tipo de integrações permitem ter? Hosted Fields? iFrame? Pagina de pagamentos editável? Multi-língua? Esta otimizado para mobile?

Que métodos de pagamentos oferecem? Que moedas aceitam?

Teem SDKs para Android? Ios? Permite a captura de dados por câmara? NFC?

Exemplos de clientes?

Segurança

Os consumidores Portugueses estão muito atrás na ativação do 3DS nos seus cartões. Para os comerciantes, aplicar medidas como o 3DS obrigatório reduz a possibilidade de aceitar um pagamento fraudulento que acaba num chargeback. Porem, essa solução tem um enorme custo na taxa de sucesso pois resulta em inúmeras transações legítimas que são recusadas.

Com a popularidade de se pagar com cartão de debito e crédito na net a aumentar mês a mês, é importante a adoção de ferramentas antifraude, que nos permitem analisar cada transação e pedir a autenticação frictionless às transações de baixo risco.

Isto torna-se ainda mais urgente devido as regras da PSD2, que fazem o processo de autenticação ainda mais oneroso o que vai resultar em ainda mais perdas de vendas.

Cabe a nossa gateway de pagamentos filtrar as transações de baixo risco, que são na realidade a vasta maioria, e que podem ser isentas de autenticação forte e maximizar o potencial duma venda, ao mesmo tempo que bloqueia as de alto risco e pede autenticação forte as de médio risco.

A beleza duma plataforma anti-fraude integrada numa Gateway de pagamentos é que nos aumenta as vendas, ao mesmo tempo que elimina Chargebacks a um custo quase irrisório.

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Qual a vossa taxa de Chargebacks?

Dispõem de ferramenta de analise de risco de transações?

Oferecem 3DS dinâmico? Já desenvolveram os novos protocolos de autenticação forte da PSD2?

Que dados capturam numa transação? Quanto tempo demora a analise? Os filtros de risco são configuráveis?

Optimização da taxa de sucesso

O que acontece quando uma transação por cartão é rejeitada pelo banco? Ou quando o cliente não paga uma referência Multibanco? Perdemos a venda?

Não necessariamente, se tivermos o parceiro certo. Uma boa gateway de pagamentos tem ferramentas para lidar com esse tipo de situações, porque todas as partes só beneficiam quando uma venda positiva é feita.

  1. Em caso de transação rejeitada, é imperativo manter o cliente na página de pagamentos. Não devemos absolutamente redirecioná-lo para outra página, para o obrigar a repetir o processo caso queira tentar outra vez.
  2. Devemos ilustrar exatamente a razão pela qual a transação foi rejeitada. Ou seja, a Gateway precisa de traduzir o código de rejeição do banco, para uma linguagem que todos percebam. Fundos insuficientes, dados do cartão incorretos, etc…
  3. Finalmente, devemos oferecer uma forma alternativa de pagamento: O cartão não funcionou? Porque não tentar por MBWAY ou Transferência Bancaria?
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Em média, consegue-se recuperar 10% das transações perdidas ao implementar tal processo, que normalmente, são geridos pela Gateway de pagamentos.

Finalmente e talvez um dos pontos mais críticos: A estabilidade e uptime da plataforma e com quantos bancos trabalha. Se a Gateway vai abaixo, os pagamentos vão abaixo. Dai, é preciso fazer as perguntas certas para nos certificarmos que estamos a trabalhar com um parceiro que nos vai garantir a disponibilidade constante do serviço. Melhor ainda, e trabalhar com um parceiro que trabalhe com vários bancos. Pois se um banco estiver com problemas, pode reencaminhar facilmente as transações para outro garantindo a continuidade do serviço.

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Qual o “uptime” da plataforma? Quais os SLAs que propõem?

Com quantos “acquirers” trabalham? Fazem routing entre os acquirers?